Você dedicou horas, dias e um tempão lendo os livros de doutrinas, as legislações, as anotações do seu caderno e dando o seu melhor para estudar e aprender as normas jurídicas associadas à matéria que será cobrada na sua prova da faculdade. O resultado é que você está com medo da proximidade da prova porque está com dificuldades em compreender o que significa aquela norma jurídica e como aplicá-la ao caso concreto. (apesar de ter entendido a teoria)
Os processos avaliativos das escolas e das faculdades sempre geram uma sensação chata, afinal, a nota será essencial para avançarmos nas unidades curriculares dos períodos até a formatura. Por outro lado, elas são necessárias para identificar se aqueles conhecimentos compartilhados pelos professores estão sendo apreendidos pelos estudantes e tornando-se eficaz nos processos de aprendizagem de cada um.
Mas imagina só se, desde a graduação, você conseguisse compreender:
1) o seu perfil de aprendizagem predominante;
2) desenvolver suas habilidades de autodidatismo;
3) estudar as melhores técnicas de aprendizagem que vão ajudar ao longo de toda a sua trajetória acadêmica; e
4) otimizar o seu tempo de estudos.
Nenhum conhecimento jurídico compartilhado na faculdade é em vão. Na prática jurídica é essencial realizamos a transposição da teoria aos casos concretos para compreender seus significados. Então, durante os nossos estudos, não precisamos ficar quebrando a cabeça. Faremos a mesma coisa.
Hoje, quero te dar uma dica que pode auxiliar na otimização dos estudos que você estiver fazendo sobre um assunto relacionado a uma norma jurídica.
Mas antes, você precisa saber que
uma das melhores formas no processo
de aprendizagem é a contextualização temática.
E é por isso que muitos professores dão exemplos de situações hipotéticas do conteúdo ministrado em suas aulas, apesar de nem todos os exemplos serem suficientes para a compreensão daquele assunto normativo pelos estudantes.
Então, se você está com dificuldades de compreender o que uma determinada norma jurídica significa, a melhor forma de começar a compreendê-la é fazer um exercício de contextualização.
O nosso exercício será associar essas normas jurídicas aos casos concretos julgados pelos tribunais superiores.
Inicie realizando uma pesquisa rápida no Portal de Legislações do site do Planalto. No nosso exemplo, vou utilizar a Constituição Federal.
Perceba que quase todos os artigos da Constituição possuem, em sua lateral esquerda, o símbolo de uma balança. Veja o exemplo abaixo na figura:
No caso de uma outra legislação, pode haver uma mudança do símbolo da balança por outro símbolo jurídico representativo, como é o exemplo do símbolo do malhete que aparece do Código de Processo Civil , conforme podemos observar na figura abaixo:
Esses símbolos à frente do artigo da legislação representam uma associação da página do portal de legislações do Planalto com o site do STF e STJ, possibilitando a visualização das jurisprudências consolidadas nesses tribunais superiores competentes referente a este artigo que você escolheu estudar.
Qual é a vantagem em utilizar essa técnica de estudo?
Ao clicar no símbolo (balança ou malhete) e acessar os julgados e jurisprudências dos tribunais superiores, você poderá compreender melhor a explicação legislativa pelos julgados dos tribunais. No momento que você contextualiza aquela norma jurídica em um caso concreto, você facilita a compreensão daquela norma porque materializou uma norma em abstrato.
O cérebro adora associações, exemplos e casos para internalizar a informação no processo de aprendizagem. Já percebeu que nós adoramos uma história? Então! Podemos facilitar o nosso processo de aprendizagem quando utilizamos técnicas de estudo que possibilitam associações significativas, ou seja, os casos da vida real, as histórias da sociedade. E se temos uma forma mais fácil de compreender e aprender as normas jurídicas durante os nossos estudos, vamos aproveitá-la, porque esses acessos aos sites mencionados são de acesso gratuito e ilimitado.
Eu espero sinceramente ter ajudado a sua trajetória de estudos jurídicos.
Grande abraço!
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