Olá Mentorizados! Todos sabem que adoro os livros do Byung-Chul Han, ele realmente me faz pensar muito sobre nossa vida e a atualidade.
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Na última sexta-feira do ano falei da geração de QI inferior e a ideia de que as pessoas preferem o mais fácil e não o conhecimento.
Han destaca neste livro, que super indico a todos, a diferença entre inteligência artificial e argumentação.
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Essa perspectiva me levou mais uma vez a refletir sobre o ChatGPT no direito. Veja o trecho do livro (vai lá e lê o que sublinhei). Observem que o algoritmo (inteligência artificial) gera cálculos e não fundamentos.
A utilização inconsciente e deliberada de inteligência artificial no direito leva a uma perca irreversível do processo argumentativo. Aí me perguntam: “mas o que importa isso professora?”
A curto prazo, NADA, apenas otimiza a produção acelerada de peças do judiciário. Uma aceleração imposta pela expansão neoliberal de vida. A longo prazo, sucateamento da profissão e dos direitos fundamentais. Sim! Não estou querendo ser alarmista, mas o direito está fadado a morrer devido a falha no processo argumentativo.
Essa falha iniciada pelo ensino jurídico mercantilizado e meramente de status. Na mera repetição das fontes do direito. É uma falha intensificada na utilização inconsciente da inteligência artificial.
É meus queridos, Titia prevê tempos difíceis no longo prazo!
Mas existe solução: para todos não, apenas para quem quer realmente aprender e não apenas decorar. Mais uma vez vejo no PESQUISA a tábua de salvação do processo argumentativo no pós inteligência artificial.
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